terça-feira, 20 de abril de 2010
Sua borboleta.
domingo, 18 de abril de 2010
A floresta.
sábado, 6 de março de 2010
Preciso mas não quero.
quinta-feira, 4 de março de 2010
a solução.
E além de pensar em você o dia todo, a aula toda, quando chego em casa super cansada e deito, você vem a minha mente ainda bem mais forte do que antes. Mas eu já achei uma solução, mas não sei se vai dar certo. Quero arrancar meu coração e fazer com que ele pare de pulsar, porque ele só pulsa por você. Assim não haverá sangue em minhas veias e eu não vou sentir como se fosse o seu sangue em mim. Não vou mais ouvir inconciente a sua voz no meu ouvido dizendo 'eu te amo', não vou mais ver seu lindo rosto olhando pra mim, não vou sentir o seu perfume em todos os lugares que eu vá ou simplismente quando cheiro até o meu perfume. Não vou sentir o gosto da sua boca na minha, e por mais que faça tempo que minha boca não encontra a sua, o seu gosto está aqui intacto. Não vou mais imaginar que estou abraçando você, porque minhas mãos não terão mais força alguma. E eu sei que não sentindo mais nada disso eu esquecerei você. Tenho certeza disso. Mas só de pensar que não vou sentir mais isso tudo, eu passo mal, eu sinto mais saudades ainda. E claro não tenho coragem de levar meus planos adianta. Então continuo aqui deitada na minha cama onde lembra você, porque foi aqui a nossa primeira vez, olhando pro meu quarto escuro, onde cada cantinho lembra você. E então eu choro, baixo claro porque minha mãe já não aguenta mais vir me perguntar o que eu tenho e porque estou chorando. Assim ninguém me ouve, nem você. E eu me pergunto se você também sente isso, mas logo me veem na cabeça que esse amor só deve estar em mim agora. Ah como eu te amo. =/
quarta-feira, 3 de março de 2010
a última vez.
E naquele dia tão estranho eu me peguei olhando para o seu quarto. Não sei tive a estranha sensação de que eu nunca mais estaria naquele lugar de novo. E isso me fez mal. Olhei cada detalhe para gravá-lo na minha mente triste. Comecei pela porta, relembrando todas as vezes que a gente entrou rindo por ali, todas as vezes q entramos depressa porque iríamos fazer algo errado. E então eu sorri, e fui deslizando meu olhar até chegar na janela. Ah a janela com um coração e todos os outros bichinhos que eu te dei, tão fofinhos não é?. Olhei pro seu computador, ele estava ligado com uma foto nossa se abraçando, num dia muito importante pra mim. Na mesa do computador tinha os porta-retratos que eu te dei, um com minha foto, outro com uma foto de nós dois, duas fotos lindas por sinal. Então vi seu guarda-roupa onde contém suas roupas que parecem ser feitas só para você, você fica lindo em todas elas. Sua sapateira vinha depois onde você tinha um cofrinho e muitas outras coisinhas mais, e claro a Mãezinha estava lá sempre presente. Então por fim me vi sentada na sua cama, ah a sua cama que eu adorava dormir, seus travesseiros com seu cheirinho bom que eu adoro, tudo bem que a almofada que eu dei não estava ali, mas eu quis acreditar que sua mãe tinha colocado ela pra lavar. Olhei tudo em volta com rapidez e senti que faltava algo. Sim faltava você, onde você estava? De repente te vi entrar, de cabeça baixa, sem olhar pra mim, sentou meio longe e não disse mais nada. E foi nessa hora que eu tive vontade de te abraçar e te beijar muito e dizer que eu te amava com todas as forças. Mas parecia que você tinha colocado uma barreira entre nós, e então eu não consegui sequer me mexer. E eu entendi que realmente aquela seria a ultima vez que eu estaria naquele quarto que eu amava tanto, com a pessoa que eu mais amei na minha vida. E depois de olhar tudo outra vez, de te olhar mesmo que você não olhasse pra mim, eu fui embora com a mesma sensação que eu tive quando te conheci, a sensação de querer te beijar e te abraçar, mas sabendo que isso pra mim era impossível. E aquela foi a última vez ali.